Populismo: A Ilusão de um Milagre Econômico em 140 Caracteres

Ah, o populismo! Essa maravilhosa arte de vender sonhos embalados em discursos inflamados, recheados de promessas que desafiam as leis da economia e da física. Parece até que existe um botão mágico que, quando apertado, resolve todos os problemas de um país. Mas calma lá, meu amigo, a ordem mundial tem regras! Existem instituições como a OMC, FMI, Banco Mundial e outras sopas de letrinhas que regem o jogo. Não é só chegar, meter uma tarifa e achar que virou gênio da economia.

Vamos aos fatos: se você taxa um produto importado, o que acontece? Sim, ele fica MAIS CARO. O importador não vai simplesmente absorver o prejuízo por amor à pátria. Ele vai repassar o custo para você, consumidor, que agora paga mais caro pela mesma coisa. E sabe o que acontece quando tudo encarece? Isso mesmo, inflação! E a inflação, diferentemente de um político populista, tem dono: os bancos centrais. Eles não seguem o achismo do presidente da vez, eles olham para os dados e reagem. Simples assim.

Quer um exemplo clássico? Basta lembrar do que rolou quando o Trump decidiu brincar de tarifaço contra a China. O resultado? Inflação subindo nos EUA. O Fed, que até então estava no ritmo de corte de juros, pisou no freio. “Ah, mas o presidente quer crescimento, quer juros baixos!” Opa, não é assim que funciona, campeão. O Fed não está lá para agradar políticos, e sim para manter a economia minimamente estável. E estabilidade e medidas populistas não costumam andar juntas.

Se fosse tão fácil mudar o destino de uma nação com um decreto e um tuitaço, qualquer um faria. Mas a realidade é que política econômica séria exige estratégia, visão de longo prazo e, principalmente, respeito às regras do jogo. Fique esperto, fuja das soluções milagrosas e do papo furado de que um líder sozinho vai mudar tudo. O buraco é mais embaixo.

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